Vivemos em tempos mortos!
Eu não sou dos que desistem! Já estive perto da morte umas três vezes ( Eu gosto da frase: “Aquele que morre a vida encontrará”!
Lutei para ser respeitado na minha profissão. Investi décadas em estudo! E ainda continuo sendo um eterno estudante e aprendiz ( Gosto do aprendizado da vida e o que o outro nos agrega). Vivo o meu tempo. Tempos mortos…mas meu tempo!
– Mas, vou escrever sobre as pessoas de hoje. Sim ( Delas, de mim e de nós!).
Como estamos cansativos! Nos perdemos em diálogos longos sem um mero e simples “olho no olho”. Brigamos por tolices! Perdemos o prazer de amar pela simples grosseria nossa e dos outros!
Estamos desencantados! E olhando para o outro com certa desilusão de que da noite para o dia tudo vai ficar chato, cansativo!
– Como nos cansamos e desistimos fácil dos outros? – Estamos todos cansados e descalços! Almas desnudas! Mentes vazias!
Conseguimos ser o tormento no lugar do alento! Tirar lágrimas ao invés de sorrisos!
Parece que a vida se resume em frações de segundos eternos de palavras escritas que marcam a alma e ferem corações que só querem um alento!
Meu coração quer um canto. Quer sossego. Quer paz. Acho que o de todos nós esta assim!
Eu não desisto. Não me iludo, mas, não me deixo iludir! Quero pensar que a vida é daqueles sonhos bons! E que dá para ter esperança nos recomeços do amanhecer! A velha solidão é uma longa e profunda conversa consigo mesmo!
Sofrer nos torna forte. Mas, repetidas vezes nos cansa e vou pro meu canto..Fico quieto..Só me alinhando comigo!
Eu estou em terras molhadas. Cheias de barro fresco. E nelas quero parar e refletir se preciso de ombros, colos, donos (as) ou se quero caminhar sozinho no meu interior olhando para cima e vendo a beleza da lua e das estrelas.
No final é lá que quero estar perto das estrelas do lado da lua..Iluminando a noite de vez em quando e quando eu quiser aparecer!
Por: Robson Nunes