A maior farsa da eleição presidencial próxima chama-se Luiz Inácio Lula da Silva. O chefão do PT é simplesmente um candidato-fake. Não tem qualquer condição moral de disputar um retorno à Presidência da República.
Embora algumas enquetes de opinião induzam o eleitor a acreditar na lenda de que possa ser “favorito”, Lula não tem chance real de vencer. Por dois motivos básicos:
1) O sentimento anti-PT continua fortíssimo e nada indica que possa se alterar até ano que vem;
2) O rótulo de “corrupto” colou no personagem que só teve seus direitos políticos absurdamente restabelecidos por um golpe do “Poder do Supremo” sobre três instâncias do Judiciário que condenaram o petista com provas robustas e dentro da plena legalidade. O resto é narrativa canalha e propaganda falsificada.
Até agora não surgiu — e nem pode aparecer e se tornar viável — uma terceira via para vencer Bolsonaro, que representou “a terceira via” na eleição passada, na falsa polaridade entre os “primos” PT e PSDB. Como a candidatura estelionatária e ilegítima de Lula já nasce morta, o “mito” é o franco favorito a permanecer presidente — amado ou odiado. A polarização e o extremismo que contaminam o cenário político tupiniquim também beneficiam Bolsonaro. Os inimigos conseguem xingá-lo de tudo, exceto de “corrupto”. Ao contrário, o maldito rótulo de “ladrão da coisa pública” dificilmente será descolado de Lula. Assim, Bolsonaro não tem um competidor real para enfrentar. O mais ameaçador adversário de Bolsonaro é ele mesmo. Os erros estratégicos de comunicação oferecem riscos ao presidente. Quanto menos errar, mais chances têm de vitória.