Ai …Ai que saudade eu tenho da Bahia!!!!! (Grande Dorival Caymmi). Que saudade da nossa cultura!

Estava ontem me deleitando ouvindo Dorival Caymmi. E, de repente me dei por conta, que, sim, estou ficando:  – Ou velho (ou a nova geração esta perdida na cultura dos outros).
Um país que têm Oscarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte, Jorge Amado, Zezé Macedo, Rogério Cardoso, João Ubaldo Ribeiro, Tarcísio Meira, Beatriz Segal, Gilberto Braga e tantos outros na sua memória cultural… não pode simplesmente esquecer ou não saber quem são essas pessoas.
Brigamos por seres do contemporâneo (Políticos: velhos ou velhas raposas)! E nunca brigamos pela nossa bela e fantástica cultura. E pela restauração do que ainda temos guardado (e de melhor)!
Falamos tanto de políticos velhos oriundos de um sistema (corrompido e arcaico) e os guardamos na memória!
Mas nunca falamos da Elza Soares, Zilka Sallaberry, Chico Anysio, Mussum, Fernando Sabino ou Chico Xavier…
Esquecemos da Wanderleia, do Tropicalismo, Secos e Molhados, das grandes Rádios das décadas passadas como a Nacional, como a TUPI e as rádios novelas (como o Direito de Nascer)  uma rádio novela que parou o país!
…Esquecemos de um Paulo Gracindo….
Um país de um Lima Duarte não pode se perder no fanatismo politiqueiro e tolo!
Acorda juventude! Antes que seja tarde demais!
Veja quem foi esse gênio da nossa MPB:
Dorival Caymmi (Salvador, 30 de abril de 1914 – Rio de Janeiro, 16 de agosto de 2008) foi um cantor, compositor, instrumentista, poeta, pintor e ator brasileiro.
Compôs inspirado pelos hábitos, costumes e as tradições do povo baiano.[1] Tendo como forte influência a música negra, desenvolveu um estilo pessoal de compor e cantar, demonstrando espontaneidade nos versos, sensualidade e riqueza melódica.
Poeta popular, compôs obras como Saudade da Bahia, Samba da minha Terra, Doralice, Marina, Modinha para Gabriela, Maracangalha, Saudade de Itapuã, O Dengo que a Nega Tem, A Lenda do Abaeté e Rosa Morena.
Filho de Dorival Henrique Caymmi e Aurelina Soares Caymmi, era casado com Adelaide Tostes, com quem teve seus três filhos: Nana, Dori e Danilo, que também são cantores,[1] assim como suas netas Juliana e Alice.[2]
Faleceu em 16 de agosto de 2008, aos 94 anos, em casa, às seis horas da manhã, por conta de insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos, em consequência de um câncer renal que possuía havia nove anos.[3] Permanecia em internação domiciliar desde dezembro de 2007.
Biografia
Caymmi na Rádio Tamoio, em 1945
Ele era descendente de italianos pelo lado paterno, as gerações da Bahia começaram com o seu bisavô, que chegou ao Brasil para trabalhar no reparo do Elevador Lacerda.[4] Ainda criança, iniciou sua atividade como músico, ouvindo parentes ao piano. Seu pai era funcionário público e músico amador, tocava, além de piano, violão e bandolim. A mãe, dona de casa, mestiça de portugueses e africanos, cantava apenas no lar. Ouvindo o fonógrafo e depois a vitrola, cresceu sua vontade de compor. Cantava, ainda menino, em um coro de igreja, como baixo-cantante. Com treze anos, interrompe os estudos e começa a trabalhar em uma redação de jornal O Imparcial, como auxiliar. Com o fechamento do jornal, em 1929, torna-se vendedor de bebidas.[4] Em 1930 escreveu sua primeira música: “No Sertão”, e aos vinte anos estreou como cantor e violonista em programas da Rádio Clube da Bahia. Já em 1935, passou a apresentar o musical Caymmi e Suas Canções Praieiras. Com 22 anos, venceu, como compositor, o concurso de músicas de carnaval com o samba A Bahia também dá.[4] Gilberto Martins, um diretor da Rádio Clube da Bahia, o incentiva a seguir uma carreira no sul do país. Em abril de 1938, aos 23 anos, Dorival, viaja de ita (navio que cruza o norte até o sul do Brasil) para cidade do Rio de Janeiro, para conseguir um emprego como jornalista e realizar o curso preparatório de Direito.[4] Com a ajuda de parentes e amigos, fez alguns pequenos trabalhos na imprensa, exercendo a profissão em O Jornal, do grupo Diários Associados, ainda assim, continuava a compor e a cantar. Conheceu, nessa época, Carlos Lacerda e Samuel Wainer.[4]
Dorival Caymmi, 1956. Arquivo Nacional.
Foi apresentado ao diretor da Rádio Tupi, e, em 24 de junho de 1938, estreou na rádio cantando duas composições, embora ainda sem contrato. Saiu-se bem como calouro e iniciou a cantar dois dias por semana, além de participar do programa Dragão da Rua Larga. Neste programa, interpretou O que é que a Baiana Tem?, composta em 1938. Com a canção, fez com que Carmen Miranda tivesse uma carreira no exterior, a partir do filme Banana da Terra, de 1938. Sua obra invoca principalmente a tragédia de negros e pescadores da Bahia: O Mar, História de Pescadores É Doce Morrer no Mar, A Jangada Voltou Só, Canoeiro, Pescaria, entre outras.[1] Filho de santo de Mãe Menininha do Gantois, para quem escreveu em 1972 a canção em sua homenagem: “Oração de Mãe Menininha”, gravado por grandes nomes como Gal Costa e Maria Bethânia.
Nos anos 1970 sua canção “Suíte do Pescador” ficou amplamente conhecida na União Soviética após compor a trilha sonora do filme “Capitães da Areia”, baseado na obra de Jorge Amado, e que fez enorme sucesso no país.[5]
Em 1986, a Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira apresentou o enredo “Caymmi mostra ao Mundo o que a Bahia e a Mangueira tem”. Nesse desfile, com um belo samba a Estação Primeira de Mangueira conquistou o principal título do Carnaval Carioca.[6] Em 2014 foi homenageado pela Escola de Samba Águia de Ouro, que apresentou o enredo: “A Velha Bahia apresenta o centenário do poeta cancioneiro Dorival Caymmi” homenageando o centenário de Dorival Caymmi. A escola finalizou na terceira posição, a mesma posição do ano anterior.
Obras
Dorival Caymmi em foto de 1938.
Nas composições de Caymmi (Maracangalha, 1956; Saudade de Bahia, 1957), a Bahia surge como um local exótico com um discurso típico que estabelecera-se nas primeiras décadas do século XX, com referências à cultura africana, à comida, às danças, à roupa, e, principalmente à religião.
Caymmi na Rádio Nacional, em 1938.
Antecedentes
Com a Primeira Guerra Mundial, um lundu de autoria anônima, com o nome de “A Farofa”,[7] trata não tão somente do conflito como também de dendê e vatapá, na canção “O Vatapá”.[8] O compositor José Luís alcunhado Caninha, utilizou, ainda em 1921, o vocábulo balangandã, no samba “Quem vem atrás fecha a porta”.[9] A culinária baiana foi consagrada no maxixe “Cristo nasceu na Bahia”,[9] lançado em 1926. No final da década de 1920, associa à Bahia a mulher que ginga, rebola, requebra, remexe e mexe as cadeiras quando está sambando, o que surpreende na linguística, visto que o autor não era nativo do Brasil.
Sucesso
O primeiro grande sucesso “O que é que a baiana tem?” cantada por Carmen Miranda em 1939 não só marca o começo da carreira internacional da Pequena Notável vestida de baiana, mas influenciou também a música popular dentro do Brasil, tornou-se conhecida a ponto de ser imitada e parodiada, como no choro “O que é que a baiana tem?” de Pedro Caetano e Joel de Almeida ou na canção “A baiana diz que tem” de Felipe Colognezi. Apesar das produções anteriores, as composições de Caymmi são as mais lembradas sobre a cultura baiana.[10]
Morte
Em 16 de agosto de 2008, aos 94 anos, Caymmi morreu em seu apartamento na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, no bairro de Copacabana, por insuficiência renal devido à um câncer que o acompanhava desde o ano de 1999.[11][12]
Seu corpo foi velado na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, no Centro carioca.[13] Caymmi foi enterrado no dia seguinte no Cemitério de São João Batista, no bairro de Botafogo, com a presença de seus filhos e personalidades como Othon Bastos, Gilberto Gil, Gilberto Braga, João Ubaldo Ribeiro, Daniela Mercury, Wagner Tiso, Glória Perez e o prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM).[14]
Em sua homenagem, o Governador da Bahia, Jaques Wagner (PT) e o Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB), decretaram luto oficial de três dias em seus estados.[15][16] O então Presidente da República, Lula (PT), escreveu uma nota de pesar em homenagem ao músico: “Dorival Caymmi é um dos fundadores da música popular brasileira, patriarca de uma linhagem de músicos de talento. Suas canções praieiras e seus sambas-canção são patrimônio da cultura nacional. Brilhou e inovou como compositor, músico e cantor. Sua música é uma completa tradução da Bahia. Foi com tristeza que recebi a notícia de sua morte. Meus sinceros pêsames a sua esposa Stella Maris e a seus filhos – Nana, Dori e Danilo. Sua obra permanecerá sempre viva na memória dos brasileiros, iluminando a todos com a graça e a alegria de suas músicas”.
Caminhos da Reportagem | Dorival Caymmi: 100 anos
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Caminhos da Reportagem | Dorival Caymmi: 100 anos
Dorival Caymmi veio de Salvador para o Rio de Janeiro no final da década de 1930, em busca de trabalho e com a pretensão de estudar Direito. Mas logo estouro…
https://www.youtube.com/watch?v=UodveZyNOsg&list=RDCMUCSv9d0kQegylHWpP83jWSQg&index=1

Robson Nunes Autor

Sobre Robson Nunes... Foi professor acadêmico por mais de 5 (Cinco) anos - teve centenas de alunos em que compartilhou o conhecimento Neopatrimonialista (CIÊNCIA CONTÁBIL criada pelo Saudoso Lopes de Sá). Suas palestras foram assistidas ( Revisado recentemente) por mais de 70.000 ( Setenta mil ) pessoas. Legalista ( Robson é conservador liberal ( Não possui político de estimação. E sim , o viés da direita não extremista e menos ainda radical ). Aberto ao diálogo com outros pensamentos deste que prevaleça a lei e a troca de conhecimentos. É autor do "Livro Capacitação Fiscal e Tributária". Também autor de poemas, crônicas variadas e artigos. Escreve sobre contabilidade, finanças, direito, política, economia, gestão de pessoas, e gestão em geral . Suas crônicas foram e são publicadas em jornais de circulação nacional, revistas e outros blogs. Sua formação começa como Técnico em Contabilidade, Bacharel em Letras, Bacharel em Contabilidade e direito, duas pós graduações, mestrado, doutorado e vários cursos em áreas diversas e outras formações. Hoje dedica-se as suas empresas de gestão empresarial e tecnologia ( GRUPO CENTERCON E GGC ) a consultoria, a escrever, Palestrar, a contabilidade e ao direito . Bem como ao seu Blogue: www.blogdorobson.com.br e ao Canal do Robson Nunes - Oficial - no YOUTUBE - Em que fala sobre assuntos diversos (gestão de pessoas, finanças, POLÍTICA, motivação), e compartilha vídeos de outros profissionais que considera relevante. Robson Nunes é judeu-cristão. Tendo Bisavós paternos como descendentes de portugueses , italianos estes foram imigrantes. Família Materna descendente de índios, negros africanos e portugueses. O objetivo do BLOGUE DO ROBSON é com uma abordagem moderna, simples e isenta de moralismo tratar sobre assuntos diversos, mas, tendo como base - não a razão, e sim, o compartilhar de conhecimentos pessoais, parciais e imparciais em sua grande maioria. Alguns focos são: Gestão de pessoas, finanças, profissões, poemas, contos diversos, motivação, política e assuntos gerais ( Nada com extrema profundidade - e nem raso demais - que não possa plantar uma semente no seu pensamento sobre todo e qualquer assunto!). Afinal, saber o que realmente importa, sobre variados temas, ou mesmo se entreter é o que torna uma pessoa capaz de gerenciar sua própria vida! E transforma o conhecimento em algo agradável e interessante. Seja bem vindo (a) ao BLOGUE DO ROBSON. Se gostou divulgue! E compartilhe! ( Agradecemos aos leitores assíduos que compartilham os textos!). Esclarecemos que não disponibilizamos os comentários dos leitores - diante da quantidade - para que estes não tirem o foco dos textos. Hoje somos mais de 6.000 leitores semanais (Já conseguimos bater 8.000 por semana )! Que dar uma dica de texto, crônica? Envie e-mail para: robsonbatistanunes@gmail.com Venha fazer parte desta Família e compartilhamos conhecimento! Obrigado sempre pela sua audiência! Robson Nunes.