E COMO A FÊNIX ZÉ CELSO RESSURGIRÁ EM ALGUM LUGAR PARA CRIAR E CRIAR DENOVO!

Lá se vai o pai do TEATRO!
#teatro #zecelso #historia #tbc #teatrodearea #francozampari
Não posso deixar de lembrar da minha adolescência… e uma parte desta vivida dentro do teatro. Sim, sou um amante do ato de atuar e fui ator amador. E foi numa companhia amadora chamada Terra Roxa ( do mestre Rolim ) que fui aprendendo a entregar a minha timidez para as plateias – e no palco erguer a minha coragem e as várias pessoas que existem dentro de mim. Não tinha como praticar essa essa arte sem estudar sobre o teatro Brasileiro não entender, compreender Zé Celso ( Assisti várias das suas peças quando fui em São Paulo e o Teatro de Arena me pareceu sempre uma casa acolhedora) … Abaixo irei descrever sobre a história do nosso teatro ( Zé Celso e outros) que poucos conhecem. Mas quero iniciar com os anos 40 – onde o Teatro começa a se tornar literalmente brasileiro – sob o meu humilde ponde vista.
Foi em 1943 que essa expressão ganha maior visibilidade, com a estreia da peça Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, inaugurando um teatro moderno no país. Assinou a direção do espetáculo o dramaturgo polonês Ziembinski.
Outros grupos importantes surgem, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro. É o caso do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), criado em 1948 por Franco Zampari. Dele participam nomes importantes como Cacilda Becker, Paulo Autran, Walmor Chagas, Tônia Carrero e Fernanda Montenegro.
Fernanda Montenegro, atriz brasileira
A atriz Fernanda Montenegro integrou a companhia Teatro Brasileiro de Comédia nos anos 60
Anos depois é fundado o Teatro de Arena, em 1953. O grupo trazia uma aura revolucionária e contestadora frente a tensão política e social dos anos pré-ditadura. Uma peça que marcou o início da companhia foi Eles não usam Black-tie, de Gianfrancesco Guarniere, encenada em 1958.
Um nome muito importante para a cena teatral brasileira é Augusto Boal, ator e dramaturgo que integrou o Teatro de Arena.
Ele idealizou um método de ensino, o Teatro do Oprimido, com a intenção de tornar essa linguagem mais democrática e acessível.
Durante os anos em que ocorreu a ditadura militar, entre 1964 e 1985, a linguagem teatral sofreu perseguição e censura, assim como todas as manifestações artísticas, principalmente nos anos 60 e 70. Portanto, alguns atores e dramaturgos tiveram que deixar o país ou só conseguiram realizar a montagens de espetáculos anos depois.
O teatro brasileiro conquistou um lugar de destaque na cena cultural do país, sendo reconhecido também internacionalmente.
Mas uma pessoal em especial pode ser considerado o pai do teatro Brasileiro…Aqui um capítulo a parte sobre Zé Celso:
Zé Celso começou profissionalmente no teatro com uma peça de sua autoria,[15] Vento Forte para Papagaio Subir, em 1958, e A Incubadeira (1959), também de sua autoria. Com a direção de Amir Haddad, o Oficina produz as duas peças. A Engrenagem, encenada pelo grupo em 1960, tem o intuito de homenagear Jean-Paul Sartre que visitava o país; a peça foi traduzida e adaptada juntamente com Augusto Boal.[15] Para Zé Celso e sua trupe, o ano de 1961 é marcante: o Oficina inaugura sua fase profissional com uma casa de espetáculos alugada na Rua Jaceguai. A empresa é composta pelos sócios Renato Borghi, José Celso Martinez Corrêa, Ronaldo Daniel (que depois se torna importante diretor na Inglaterra, como Ronald Daniels), Paulo de Tarso e Jairo Arco e Flexa.
A estreia de José Celso como diretor vem com A Vida Impressa em Dólar,[15] de Clifford Odetts, e a peça abre a programação da nova estadia do grupo na casa de espetáculos alugada. Entre o elenco, estava Eugênio Kusnet que, por ser conhecedor profundo do Método Stanislavski, colaborou na preparação dos atores. Essa montagem fez com que Celso ganhasse o prêmio de revelação de diretor pela Associação Paulista de Críticos de Teatro. Depois da montagem de Todo Anjo é Terrível, em 1962, a equipe encena Pequenos Burgueses, de Máximo Gorki, que teve enorme repercussão. Pequenos Burgueses rende a José Celso todos os prêmios de melhor direção do ano.[15]
Interessado em eventos culturais, artísticos e políticos, Zé Celso intercalou entre o cinema e o teatro. Trabalhou em Encarnação do Demônio (2007), de José Mojica Marins (lançado em 2008), dirigiu e atuou em inúmeras peças teatrais, tendo comandado o Teatro Oficina, mesmo depois de cinquenta anos − como em Santidade (2007). Por experimentar formas ousadas de se realizar uma peça teatral, Zé Celso já se viu entre críticas internacionais. Num caso mais recente, sua peça Os Sertões, quando montada em 2005 em Berlim, Alemanha, causou polêmica na capital pelo fato dos atores ficarem nus em determinadas cenas. A imprensa alemã apelidou a montagem de “teatro pornô”.
Na década de 2000 lutou contra o Grupo Silvio Santos, que busca construir um empreendimento comercial nos arredores do Teatro Oficina, cujos traços originais, projetados pela arquiteta Lina Bo Bardi, interagem com vizinhança ameaçada pela incorporação imobiliária. Embora José afirme que sua relação com Silvio Santos seja boa, a disputa se estende há anos.
E a o teatro no Brasil começa…
O início da história do teatro no Brasil tem como referência as exibições teatrais idealizadas por padres jesuítas durante o século XVI.
Um nome de grande importância para a origem do teatro brasileiro foi o padre José de Anchieta (1534-1597), considerado o primeiro dramaturgo do país.
Com o tempo, essa linguagem artística ganha novas características, atendendo aos interesses da aristocracia e, posteriormente, passa a retratar também outras parcelas da população.
Foram muitas as transformações no teatro brasileiro, surgindo apenas na primeira metade do século XX os primeiros grupos teatrais verdadeiramente nacionais.
Como surgiu o teatro no Brasil?
Quando chegaram em solo brasileiro e se depararam com a população indígena, os portugueses prontamente começaram a elaborar estratégias de dominação do lugar e, sobretudo, do povo nativo.
Assim, com o objetivo de converter a população indígena ao cristianismo, os religiosos utilizaram o teatro como instrumento de doutrinação, no que se chamou de teatro de catequese.
O formato teatral foi escolhido pois facilitava a apresentação das ideias cristãs, trazidas pelos portugueses.
A tela Na cabana de Pindobuçu (1920), de Benedito Calixto, retrata missionários jesuítas catequizando indígenas
A tela Na cabana de Pindobuçu (1920), de Benedito Calixto, retrata os missionários jesuítas Anchieta e Nóbrega catequizando indígenas
Como características do teatro de catequese destacam-se:
preocupação em transmitir ensinamentos católicos;
valorização do propósito bíblico em detrimento da expressão artística;
locais de apresentação acessíveis, como escolas, espaços públicos de lazer e ruas;
mistura de elementos da cultura indígena, como a música e a dança.
No século seguinte, ainda abordando temas religiosos, surge um teatro mesclado a festas populares e à encenação da Via Crucis. Esses eventos contam com a participação direta do povo.
Evolução do Teatro no Brasil
Um evento marcante para a cena cultural brasileira foi a vinda, no final de 1807, de Dom João VI e sua família, fugindo de conflitos com Napoleão Bonaparte na Europa.
Buscando oferecer entretenimento e lazer à nobreza, o rei traz consigo diversos artistas das artes plásticas, música, dança e teatro.
Ele faz então um decreto que estabelece a criação de teatros que atendam as demandas da nova classe que aqui se instalava. Assim, o país passa a receber peças no modelo francês para a diversão da aristocracia, e obviamente não refletiam os costumes e a cultura do povo.
Uma obra marcante para o teatro brasileiro na primeira metade do século XIX foi Antônio José ou O Poeta e a Inquisição, de Gonçalves de Magalhães, encenada em 1838.
A peça é inserida na vertente do Romantismo e faz parte do gênero dramático. Com objetivos nacionalistas, teve como protagonista o ator carioca João Caetano (1808 – 1863).
Comédias de Costumes
No século XIX surge também a chamada comédia de costumes, um gênero teatral, baseado no humor e na sátira, que abordava os comportamentos da sociedade da época, com personagens caricatos.
O mais importante dramaturgo na comédia de costumes foi Martins Pena (1815-1848), responsável por algumas peças de destaque, como O juiz de paz da roça (1838), O inglês maquinista (1845) e O noviço (1845).
Teatro Realista
O teatro realista é uma das expressões artísticas que integram o Realismo, movimento surgido na Europa que se opunha ao Romantismo e tinha como propósito revelar questões sociais latentes na sociedade.
Desponta em uma época de grandes transformações no Brasil, com o fim da escravidão, a Proclamação da República e a vinda de imigrantes de várias partes do mundo para compor a classe trabalhadora.
Com caráter crítico, os espetáculos abordavam assuntos que envolviam a política, economia e os dilemas humanos.
São considerados como principais dramaturgos realistas os escritores Machado de Assis (1839-1908), José de Alencar (1829-1877), Joaquim Manoel de Macedo (1820-1882) e Artur de Azevedo (1855-1908).
O teatro brasileiro a partir do século XX
No século XX o teatro se torna uma linguagem mais autentica no país.Companhias nacionais surgem a partir da década de 30, como, por exemplo, o Teatro do Estudante do Brasil (TEB), em 1938.
Como já descrevi acima os anos quarenta ( 40) vamos para os períodos sombrios.
Durante os anos em que ocorreu a ditadura militar, entre 1964 e 1985, a linguagem teatral sofreu perseguição e censura, assim como todas as manifestações artísticas, principalmente nos anos 60 e 70. Portanto, alguns atores e dramaturgos tiveram que deixar o país ou só conseguiram realizar a montagens de espetáculos anos depois.
O teatro brasileiro conquistou um lugar de destaque na cena cultural do país, sendo reconhecido também internacionalmente.
Hoje em dia, há ainda diversos grupos que se dedicam ao estudo da expressão, tanto companhias experimentais quanto comerciais. Há ainda montagens de espetáculos de outros países, como grandes musicais.
Pode ser uma imagem em preto e branco de 1 pessoa
Curtir

Comentar
Compartilhar

Robson Nunes Autor

Sobre Robson Nunes... Foi professor acadêmico por mais de 5 (Cinco) anos - teve centenas de alunos em que compartilhou o conhecimento Neopatrimonialista (CIÊNCIA CONTÁBIL criada pelo Saudoso Lopes de Sá). Suas palestras foram assistidas ( Revisado recentemente) por mais de 70.000 ( Setenta mil ) pessoas. Legalista ( Robson é conservador liberal ( Não possui político de estimação. E sim , o viés da direita não extremista e menos ainda radical ). Aberto ao diálogo com outros pensamentos deste que prevaleça a lei e a troca de conhecimentos. É autor do "Livro Capacitação Fiscal e Tributária". Também autor de poemas, crônicas variadas e artigos. Escreve sobre contabilidade, finanças, direito, política, economia, gestão de pessoas, e gestão em geral . Suas crônicas foram e são publicadas em jornais de circulação nacional, revistas e outros blogs. Sua formação começa como Técnico em Contabilidade, Bacharel em Letras, Bacharel em Contabilidade e direito, duas pós graduações, mestrado, doutorado e vários cursos em áreas diversas e outras formações. Hoje dedica-se as suas empresas de gestão empresarial e tecnologia ( GRUPO CENTERCON E GGC ) a consultoria, a escrever, Palestrar, a contabilidade e ao direito . Bem como ao seu Blogue: www.blogdorobson.com.br e ao Canal do Robson Nunes - Oficial - no YOUTUBE - Em que fala sobre assuntos diversos (gestão de pessoas, finanças, POLÍTICA, motivação), e compartilha vídeos de outros profissionais que considera relevante. Robson Nunes é judeu-cristão. Tendo Bisavós paternos como descendentes de portugueses , italianos estes foram imigrantes. Família Materna descendente de índios, negros africanos e portugueses. O objetivo do BLOGUE DO ROBSON é com uma abordagem moderna, simples e isenta de moralismo tratar sobre assuntos diversos, mas, tendo como base - não a razão, e sim, o compartilhar de conhecimentos pessoais, parciais e imparciais em sua grande maioria. Alguns focos são: Gestão de pessoas, finanças, profissões, poemas, contos diversos, motivação, política e assuntos gerais ( Nada com extrema profundidade - e nem raso demais - que não possa plantar uma semente no seu pensamento sobre todo e qualquer assunto!). Afinal, saber o que realmente importa, sobre variados temas, ou mesmo se entreter é o que torna uma pessoa capaz de gerenciar sua própria vida! E transforma o conhecimento em algo agradável e interessante. Seja bem vindo (a) ao BLOGUE DO ROBSON. Se gostou divulgue! E compartilhe! ( Agradecemos aos leitores assíduos que compartilham os textos!). Esclarecemos que não disponibilizamos os comentários dos leitores - diante da quantidade - para que estes não tirem o foco dos textos. Hoje somos mais de 6.000 leitores semanais (Já conseguimos bater 8.000 por semana )! Que dar uma dica de texto, crônica? Envie e-mail para: robsonbatistanunes@gmail.com Venha fazer parte desta Família e compartilhamos conhecimento! Obrigado sempre pela sua audiência! Robson Nunes.