( Essa crônica não defende o viés criminoso de algumas ações profissionais – E sim, é um alerta para os excessos que cometemos quando não entendemos ética de verdade – e passamos a intenção de monopólio de mercado para categorias ou grupos).
ÉTICA:
substantivo feminino
1.
parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo esp. a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social.
2.
POR EXTENSÃO
conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.
Crônica:
Ao se preocupar com a concorrência você esquece de você.
Eu, como profissional, nunca deixei de observar os bons! E também ser um ente criador no meu ofício! Sou um ser daqueles que vive em busca constante pela inovação.
Minha profissão é uma ciência social. Logo, eu e vários, deve exercer-la mirando a sociedade e os benefícios que esta gera para o outro. Para tanto, é preciso estudo, inovação e renovação.
Toda profissão deve seguir preceitos éticos! E todo profissional, idem. Mas, a ética precisa ser melhor entendida. Se alguém se forma numa profissão , abre a sua empresa, se mira no marketing criativo, construtivo, e jamais ofensivo (e que não o coloca no posto de ser superior aos demais), sou favorável. Excelente ele vender o trabalho dele, e manter viva a ciência social praticada , a salutar e saudável concorrência.
Se todo profissional não fosse concorrente, não formaríamos sozinhos! E sim em grupos! E o diploma teria o nome do Grupo e não da pessoa e todos iriam para a mesma empresa ( Logo, já nos centros acadêmicos somos adaptados a concorrência – Não é atoa que lá aplicam-se provas e existem notas).
Se não fossemos concorrentes, cada não teria a sua empresa – ou não estaria em uma, visando um degrau maior.
Portanto, não devemos nos preocupar com a concorrência, e sim conosco. Se é empresário? – Seja inovador, estude muito e transforme pessoas e empresas ( Médicos não são muitos? E tem mercado para todos que são bons!) .
Se é profissional seja o melhor (vista a pele da empresa que escolheu trabalhar).
Eu jamais perderia o meu tempo de estudo, foco na criação e na minha empresa para simplesmente denunciar um concorrente, ou seja lá quem for. O mercado é amplo. Cada que cuide da sua empresa , invista e seja democrático ( Entendendo que é o seu trabalho que trás o cliente e não a sua bandeira ). Acredito que no formato atual órgãos de classe mais prejudicam do que ajudam os seus profissionais, e que acabam se partidarizando por conseguinte seguindo um viés que pode neutralizar talentos.
Os profissionais de qualquer profissão que invistam em si, na sua carreira, na sua empresa e trabalhem com inovação e fiquem de olho no mercado e não no concorrente. Quem se preocupa com o concorrente perde o precioso tempo de ser criativo e captar mais clientes ou ter bons empregos.