Hoje escrevo sobre um assunto muito peculiar diante de tudo que tenho por hábito escrever.
Mas, entendo que alguns precisam ler essa crônica, para quê, de fato, entendam o que é uma sociedade democrata.
Numa democracia jamais precisaríamos de dias das chamadas “minorias”! E, alguns, nem minorias o são – quantitativamente. Penso que assim o seria, se cada, cuida-se da sua vida e da sua esfera familiar. E, por conseguinte, respeita-se o próximo.
Na semana chamada do “Orgulho Gay”, entendo eu, que orgulho são as conquistas das pessoas que foram humilhadas com ações físicas do outro e viram a lei ser aplicada. Orgulho seria a eliminação dos olhares críticos daquilo que não era é da conta de ninguém ( a vida privada alheia ).
A verdade é que a vida do outro não te pertence (em nenhuma esfera). E nunca vai pertencer! Quantos são tratados sob o verbete de optar ou escolher? – E sim, simplesmente o são (Não existe optar ou escolher)!
Pessoas sofrem até hoje com o olhar crítico alheio sobre o que é a vida dela! Ser gay é condição!!!! Eliminem os termos opção e escolha…Ninguém é tolo para escolher ser vítima de parte de uma sociedade!
Ninguém deveria ter que se prostituir por uma condição biológica.
Ninguém deveria ter um emprego negado por ser quem é. Ou ouvir ofensas pela cor, pela deficiência e por qualquer outro motivo. E isso vale para todas as esferas de uma sociedade.
Todos merecem o direito à educação, a saúde e ao respeito legal constitucional!
Negros nunca deveriam ter sido escravizados! Doentes de qualquer espécie não deveriam passar pela humilhação do preconceito ou por maus tratos.
Gente de qualquer credo, idade, cor, estilo e …lá se vai… deveria ter o orgulho ferido por sair da sua casa e andar pelas ruas e tendo a sensação de que deve satisfação para todos.
Maioria e minoria não existem! O que existe são muitos tolos sem cultura e religiosos extremistas numa esfera (Deus não é extremista) ! E do outro, tantos sem a menor educação familiar e escolar no que tange ao simples ato do respeito que deve ser praticado com cada indivíduo por dever e direito legal de cada!
Eu respeito. Eu admiro. Eu tenho orgulho de todos que convivem comigo que são honestos, trabalhadores, sábios, humildes, simples, ricos em várias esferas! Não me orgulha seres em que o DEUS é o dinheiro e as coisas materiais (Não tirando a importância destes por que não sou tolo e hipócrita!).
– Posso discordar de você, e de algo ( seja o que for) , mas, o meu silêncio deve me bastar!
Se o que uma pessoa é te incomoda… você precisa olhar para si! Por que… é bem provável que o problema seja você, e não o outro!
Toda a minha solidariedade aos que sofrem nas mãos de quem se sente maioria , dono do poder e da razão absoluta! E todo o meu respeito há quem abriu às portas da liberdade, do respeito ao ser humano e as suas várias diversidades! E aos que lutam até hoje pela igualdade que consta na nossa constituição como direito primordial!
Comece e cuidar de si, e verá que o outro não te incomoda! O que lhe incomoda são os seus conflitos internos e a sua incapacidade de tentar resolver cada um…
Mas, tente…Porque viver são gotas de momentos de felicidade! E essa deveria – e deve ser … para todos!
Sintese desta crônica? – Cada cuidar de si na sociedade e na sua esfera privada! Se envolvendo no coletivo naquilo que vale a pena como: Meio ambiente, Animais de rua, Seres humanos nas ruas, desigualdades e tantos outros.
E para encerrar… vamos lembrar alguns atos e pessoas que lutaram por nós e pela sociedade diversa…
- Stonewall: a luta ganha visibilidade
O incontornável marco na luta por direitos fez meio século ano passado. Tudo começou na virada de 28 para 29 de junho de 1969, em Nova York, numa época em que se relacionar com alguém do mesmo sexo era ilegal. Foi quando a repressão policial contra homossexuais e travestis se deparou com um “basta” no bar Stonewall Inn.
2. Esta lista reúne os principais afro-americanos dos Estados Unidos que lutaram pelo fim da escravidão naquele país.
Anna Murray-Douglass
Austin Steward
Benjamin “Pap” Singleton
Charles Henry Langston
Charles Lenox Remond
David Ruggles
David Walker
Denmark Vesey
Frances Harper
Frederick Douglass
Gabriel Prosser
Harriet Tubman (1820-1913), ex-escravo, escritor
Henry Highland Garnet
James Forten
James McCune Smith
James Presley Ball
James W.C. Pennington
Jermain Wesley Loguen
John Brown Russwurm
John Mercer Langston
John Parker
Lee T. Smith
Lewis Hayden
Maria W. Stewart
Martin Delany (1812–1885)
Nat Turner
Peter H. Clark
Robert Purvis
Samuel Cornish
Sojourner Truth (c. 1797-1883), ex-escravizada[1]
Terry Loguen
Theodore S. Wright
Thomas Dalton
William Craft
William Still
3. No Brasil tivemos e merecem destaque os abolicionistas brasileiros: André Rebouças (1838-1898), Rui Barbosa (1849-1923), Aristides Lobo (1838-1896), Luis Gama (1830-1882), João Clapp (1840-1902) e Castro Alves (1847-1871). Note que vária lideranças abolicionistas foram maçons, tal qual José do Patrocínio e Joaquim Nabuco.
4. E… Princesa Isabel : Ela era abolicionista, de modo privado, desde que ela era muito nova. Ela escancarou os pensamentos dela em 1888”, conta o professor Bruno Cerqueira. Ele defende que, desde pequena, ela pediu no aniversário para que escravos fossem libertados. “Mas ela fazia parte do reino e não tinha como ir para rua para panfletar”.
Robson Batista Nunes